terça-feira, 27 de julho de 2010

"(...) Porque é certo que algumas pessoas estão sempre crescendo e se modificando, mas estando próximas, uma vai adequando seu crescimento e a sua modificação ao crescimento e à modificação da outra. Mas estando distantes, uma cresce e se modifica num sentido e outra noutro, completamente diferente, distraídas que ficam na necessidade de continuarem as mesmas uma pra outra.
Uma pessoa quando tá longe vive coisas que não te comunica e tu aqui vive coisas que não comunica a ela. Então vocês vão se distanciando e quando vocês se encontram, vocês vão falar assim: oi, tudo bom e tal, como é que vão as coisas? E ai ele vai te falar por cima de tudo o que ele viveu e, não sei, vai ser uma proximidade distante. Não adianta, no momento em que as pessoas se afastam elas estão irremediavelmente perdidas uma pra outra. (...)"


(Caio F.)

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quarta-feira, 21 de julho de 2010



São coisas que eu não sei explicar como aconteceram, coisas que sairam do rumo desejado. Atitudes não cometidas, duvidas crueis que podem mudar o meu futuro. Insegurança alem do normal. Dois caminhos diferentes, emoções intensas e permanentes. Momentos a sos comigo mesma não são o suficiente, comentários de fora podem não ser muito agradáveis, talvez pelo fato de eu querer que seja fácil, que não machuque, ou talvez, eu não queira enxergar a verdade. São coisas que não saem do meu pensamento, mas eu fico sem uma resposta certa, fico pensando nos dois lados, tentando encaixa-los, mas parece não funcionar como desejo. São duas peças que ja não se fixam mais, aumentando meu desespero. Coisas que para os que observam de fora, pode parecer infantilidade, idiotice. Mas so sente a dor quem eh ferido. E são coisas que vão sendo escritas em uma folha de caderno, tornando-se amarelada com o tempo, mas que sempre estarão boiando em um mar de lamentações. Sensações e emoções sendo esquecidas e lembradas de acordo com o dançar das mares, de acordo com o sopro dos ventos. Direção e tempo indefinidos e incontroláveis.

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Me !



segunda-feira, 19 de julho de 2010

" Eu triste sou calada; Eu brava sou estúpida; Eu lúcida sou chata; Eu gata sou esperta; Eu cega sou vidente; Eu carente sou insana; Eu malandra sou fresca; Eu seca sou vazia; Eu fria sou distante; Eu quente sou oleosa; Eu prosa sou tantas; Eu santa sou gelada; Eu salgada sou crua; Eu pura sou tentada; Eu sentada sou alta; Eu jovem sou donzela; Eu bela sou fútil; Eu útil sou boa; Eu á toa sou tua."

Martha Medeiros.






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